Na última semana, vivi uma experiência dentro de casa que me fez refletir sobre o desafio (e a importância) de conectar diferentes gerações em torno do aprendizado e da motivação.
Meu filho mais velho, super conectado no mundo digital, fã de jogos online e futebol, de repente chegou todo animado para se inscrever na Olimpíada Nacional de História. Fiquei surpreso, afinal, não era um interesse óbvio dentro do perfil dele. O que provocou essa mudança? Uma professora que encontrou o jeito certo de trazer o passado para o presente, usando exemplos do cotidiano, comparações com temas atuais e, sobretudo, criando conexão.
Essa transformação só reforçou o que muitos especialistas já vêm dizendo: engajar as novas gerações exige personalização, contexto e adaptação da comunicação. Não basta transmitir conteúdo é preciso envolver, conectar e mostrar relevância para o universo do jovem.
Uma pesquisa recente da Gallup (“How Millennials Want to Work and Live”, 2016) mostra que 71% dos jovens se sentem mais motivados quando percebem que seus interesses e pontos de vista pessoais são considerados no aprendizado ou no ambiente profissional. Outro estudo da Harvard Business Review (“What To Do When Young Employees Strike Out On Their Own”, 2023) destaca que líderes eficazes adaptam linguagem, exemplos e abordagens para criar genuína conexão intergeracional.
Além do resultado individual, que já é incrível, ver um filho apaixonado por um novo tema, esse episódio traz uma lição para quem lidera, ensina e orienta times jovens:
-Personalize sua abordagem.
-Busque exemplos próximos da realidade deles.
-Escute antes de ensinar.
-Transforme o conhecimento em algo prático para o cotidiano.
Na prática, isso vale tanto para o ambiente escolar quanto para o mundo corporativo, onde feedbacks personalizados, conversas contextualizadas e abertura para novas perspectivas fazem toda a diferença no engajamento.
Na dúvida? Observe, escute e ajuste seu discurso até que faça sentido para quem está do outro lado.
Quer engajar uma nova geração? Mostre que o passado conversa com o presente e que aprender pode ser surpreendentemente empolgante.
E você? Já viveu algo parecido em casa ou no trabalho? Como está a sua personalização e comunicação com a nova geração? Compartilhe suas experiências e ideias nos comentários!